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Histórico do 12 BIL Mth

O 12º BIL Mth foi criado como Corpo da Guarnição Fixa da Bahia, em Salvador/BA, no dia 19 de abril de 1851, por meio do Decreto Imperial Nr 782, que reorganizou as tropas do Exército Brasileiro.

Em 1860, as tropas constituíram o 16° Batalhão de Infantaria de Linha, posteriormente 16º Batalhão de Caçadores (16º BC) para lutar na Guerra do Paraguai (1865-1870), orgânico da 3ª Divisão de Infantaria, a Divisão Encouraçada. Na Batalha de Lomas Valentinas, o 16º BC, vanguarda das tropas aliadas, cobriu-se de glórias nos combates que derrotaram decisivamente o exército paraguaio. Esse fato foi tão importante para o nosso Exército, que o Batalhão recebeu, em 1982, a denominação histórica de “Batalhão Lomas Valentinas”.

Ao retornar ao país, o 16º BC foi desmembrado em várias Companhias Independentes distribuídas pelo país, que posteriormente se agruparam, criando o 58º BC em Niterói/RJ e o 59º BC em Belo Horizonte/MG.

Em 1919, com a junção do 58º BC e o 59º BC, recebeu nova denominação e sede, constituindo o 12º Regimento de Infantaria (12º RI), estabelecendo suas instalações em Belo Horizonte/MG.   Na década de 1920 e 1930, deslocou suas tropas para combater a revolução nos estados da Bahia, São Paulo, Mato Grosso e Paraná, destacando a “Revolução de 1930”, quando escreveu uma página heroica de resistência no Exército Brasileiro, demonstrando seu DEVER, LEALDADE e SACRIFÍCIO.

No cenário internacional, em 1944/1945, integrou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na 2ª Guerra Mundial, enviando aproximadamente 1000 militares para a Europa, compondo o 11º Regimento de Infantaria (11º RI), participando de combates históricos nas regiões montanhosas dos Apeninos italianos.

Sob a égide da Organização das Nações Unidas, participou, na década de 50, da Missão de Paz da Organização das Nações Unidas no Egito, fornecendo o “Contingente Mineiro” para o Batalhão Suez, onde ocupou a faixa de Gaza, entre Israel e Egito. Em 1996, integrou o Batalhão Brasileiro que atuou na Missão de Paz em Angola (UNAVEM III), no continente Africano e, nos anos de 2007, 2010 e 2012, nos contingentes da Missão de Manutenção da Paz no Haiti (MINUSTAH).

 

Em novembro de 1973, a Unidade passou a denominar-se 12º Batalhão de Infantaria, pelo desmembramento de um dos seus 02 (dois) batalhões para Montes Claros/MG, criando o 55º Batalhão de Infantaria.

No montanhismo militar, o Batalhão desenvolve, desde 1981, capacidades para combater em terreno montanhoso, preparando, anualmente, militares das Forças Armadas, Forças Auxiliares e outras organizações no desempenho de funções de Escalador Militar.

Nas operações de Garantia da Lei e da Ordem, o “Doze de Ouro”, integrou as Forças de Pacificação que atuaram nos Complexos da Penha e Alemão, em 2011, e na Maré, em 2014, no Rio de Janeiro. Participou, ainda, da segurança da Copa das Confederações, em 2013, da Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, em 2016. Integrou também a Força de Intervenção Federal no estado do Rio de Janeiro, em 2018.

Nas operações subsidiárias, operou em conjunto com os órgãos de Defesa Civil durante as enchentes no estado de Minas Gerais, no rompimento das barragens de Mariana em 2015 e na Operação Brumadinho em 2019.

Em abril de 2019, a Unidade passou a denominar-se 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha e teve sua subordinação revertida à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, localizada em Juiz de Fora/MG, integrando a única Brigada de Montanha do Exército Brasileiro.

Por todos os seus feitos, o “Doze de Ouro” consagra-se como a “Sentinela das Montanhas Alterosas”, constituindo-se em uma das Organizações Militares mais tradicionais e operacionais do Exército Brasileiro, tendo contribuído no passado e atuado no presente, em momentos marcantes da história do Brasil, de Minas Gerais e de Belo Horizonte.

 

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